DEPOIMENTO DE PEDRO GUIMARÃES
Sobre António Conceição Júnior muito já foi dito por quem, bem mais do que eu, o sabe fazer. Críticos, artistas, políticos e público em geral. Eu só poderei fazê-lo como amigo.
Há vinte anos tive o privilégio de o conhecer e por ele ser aceite no seu Mundo. Desde esse dia visitei-o tantas vezes em Macau que lhe perdi a conta. A nossa amizade cresceu ao ponto de o querer como se de um irmão se tratasse e tenho a ousadia de chamar à sua familia - minha.
Apossei-me discretamente de uma intimidade que me permitiu um lugar de observação único do trabalho multifacetado do artista que é António Conceição Júnior. Trabalho que não o inclui só a ele, mas sim e muito mais, dedicado á promoção de outros e sobretudo do País.
Assisti a grandes exposições por ele organizadas, à feitura de livros, ao seu percurso na moda, na pintura, na fotografia, a todo um trajecto criativo, elo permanente entre Oriente e Ocidente.
O António domina a matemática da beleza em conjunção com a amizade, para ele a "secção de ouro" e o feng shui são-lhe naturais, as mais adversas complexidades artísticas nele resultam em simplicidade. Domina a língua de Camões e de Confúcio com a mesma segurança, e isso é um bem inestimável.
Todo este trabalho teve a sua recompensa, mas só a habitual e atávica cegueira nacional de quem tem obrigação de ver, não permitiu ainda dar meios a este homem extraordinário que é António Conceição Júnior, para que seja ele a ponte óbvia, de que tanto o país necessita, para o maior mercado do mundo, a China.
Pedro Guimarães
Presidente da Secção Portuguesa da
IIDA International Interior Design Association
Comentários
Enviar um comentário